Massada de garoupa e camarão no Cisco do chef Alexandre Albergaria Diniz 34€. Num registo de cozinha tradicional, doses muito generosas (claramente para partilhar), sabores fortes, excelentes ingredientes, aromáticos, muito cuidado na seleção dos fornecedores e uma equipa estável, profissional, competente e eficiente. Sala “pequena” para a procura, confortável mesmo que muitas vezes cheio (necessário marcar com bastantes dias de antecedência). Para nós é o restaurante do Tejo mais consistente, afinado e garantido tanto em termos de cozinha como de sala.
Almeirim tem se afirmado como a verdadeira capital gastronómica do Tejo e é muito interessante observar todo o buliço, diário, em redor da zona dos restaurantes/praça de touros. Centenas de viaturas, dezenas de autocarros transformam toda esta zona numa dinâmica área comercial em espaço aberto. Todos os dias da semana os restaurantes tradicionais da cidade são alvo de uma romaria (com extensas listas de espera) que anima e dinamiza o comércio local. E no fim do dia são milhares o nº de refeições servidas em nada comparável com qualquer outra cidade da região. Notável mesmo não sendo a gastronomia moderna e criativa que preferimos. É neste competitivo meio que o Cisco aparece como um dos vencedores locais.
As nossas selecções, para começar uns indispensáveis pezinhos de leitão de coentrada, 16€. Nos peixes, além da referida massada vão o arroz de línguas de bacalhau, o sável frito com açorda (na época) e o bacalhau à Brás. Nas carnes o arroz de bochechas com agrião 31€, a cabidela de galo do campo e o rabo de boi com puré trufado. Bom leite creme, e umas superlativas lérias (3,1€).
Durante a semana, ao almoço, tem um prato do dia (cozido, sardinhas, feijoada, açordas, entre outros).
A carta de vinhos é muito completa no que toca a vinhos da margem esquerda do Tejo. Mais algumas boas referências de outras regiões. Preços sensatos, no geral
Essenciais do Tejo
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21 Novembro 2024
10,0