05/08/2025: Um restaurante vietnamita que não usa coentro.
Eu estava hospedado na Villa Garden Guesthouse
e encontrei isso enquanto procurava restaurantes próximos.
Pho 11,5, udon frito 9,6, banh mi 6, rolinhos primavera 6,5
Toda a comida estava tão boa quanto a que comi no Vietnã.
Claro, o pho é mais caro do que na Coreia,
mas Lisboa é tão cara, rs.
Mesmo assim, estava delicioso.
04/08/2025: Fui ao Co Lan na pausa de almoço, movido por uma vontade antiga de comer comida vietnamita. Já andava há semanas com isso na cabeça. E ainda bem que fui.
À primeira vista, parece um café de bairro como tantos outros. Balcão de inox, máquina de café portuguesa, mesas corridas. Mas aos poucos começam a surgir os sinais de outra casa. A bandeira do Vietname, os bancos de plástico, os objetos que contam de onde vem quem ali está. Não apagaram o que o lugar era. Somaram-lhe as suas raízes. E isso nota-se. Ficou bonito.
Comecei com uns Gỏi Cuốn Tôm, rolinhos frios com camarão. Vinham frescos, bem enrolados, e o molho doce e picante era tão bom que apetecia comer à colher. Depois pedi o Bánh Mì Thịt Nướng, uma sandes de porco grelhado. O pão estava estaladiço, o porco cheio de sabor, os legumes traziam equilíbrio. É simples, mas feito com mestria. Cada dentada sabia mesmo bem.
Para terminar, pedi um café vietnamita. Vem frio, doce e forte, quase uma sobremesa num copo. Juntei um iced tea e, no fim, paguei 13,5€. Saí de lá satisfeito.
O Co Lan não é só um restaurante. É uma família que pegou num café antigo e lhe deu nova vida com aquilo que conhece bem: a sua comida. E é ela que fala por eles. Nota-se atenção, cuidado e vontade de partilhar algo bom. E quando se come assim, quer-se voltar. Eu vou voltar. Muitas vezes.