Aqui, o Dão é homenageado
tanto pelos vinhos quanto pela comida. Uma experiência inesquecível com vista para as vinhas da Adega de mesmo nome. É interessante como eles expõem os produtos da sua própria horta.
Cesare De Marco
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21 Setembro 2025
10,0
Uma experiência inesquecível – a combinação perfeita de vinha, terroir e criatividade com estrelas Michelin. Cada prato reflete a riqueza de Portugal, harmonizado na perfeição com os vinhos da propriedade. Um serviço incrível e um cenário deslumbrante tornam este restaurante imperdível.
Aleex
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13 Setembro 2025
10,0
O Mesa de Lemos é altamente recomendado. A localização é fantástica e o ambiente é encantador. Os pratos são surpreendentes e os vinhos são provenientes de uma vinícola local, produzidos de forma sustentável. A harmonização dos pratos e vinhos é perfeita. Uma experiência verdadeiramente fantástica!
Luuk Ruys
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07 Setembro 2025
10,0
Uma experiência maravilhosa, fora do tempo, com vista para o vinhedo.
Patrick ...
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02 Agosto 2025
10,0
No dia 18 de julho, meu parceiro e eu fomos jantar no Mesa de Lemos. Foi uma experiência incrível desde o momento em que entramos e fomos recebidos pelo simpático Luis. Dali até a nossa despedida, tudo só melhorou.
Um agradecimento especial à equipe que cuidou de nós durante toda a noite. Todos os pratos estavam impecavelmente preparados e foram explicados detalhadamente.
Jose Lourenco
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29 Julho 2025
10,0
Um restaurante que prometia – uma estrela Michelin, um edifício orgânico que se insere diretamente na topografia do terreno, assinado por Carvalho Araújo – e a expectativa legítima de uma viagem sensorial à altura de outros restaurantes, com ou sem estrela, que já antes nos surpreenderam.
Infelizmente, o que nos foi servido foi mais uma caminhada atribulada por um terreno estético do que uma experiência verdadeiramente gastronómica.
Começámos por um momento curioso: somos convidados a limpar as mãos com uma toalhinha gelada (um gesto que sugere atenção ao detalhe), apenas para, momentos depois, sermos confrontados com um prato que suja mãos e mesa, sem que ninguém se digne a intervir. Um pequeno desconforto inicial que, somado a outros, acabaria por marcar a experiência.
A primeira entrada teve como protagonista a ervilha. Várias formas, várias texturas e… mais ervilha. Um conceito que rapidamente se esgotou. A “tempura” consistia numa massa com ervilha por cima, sem qualquer graça ou profundidade de sabor – um início que deixou antever o que aí vinha.
A meio das entradas, fomos brindados com… pão, manteiga e broa. Sem contexto, sem explicação, sem propósito. Um gesto tão deslocado que parecia uma distração em vez de um momento pensado.
A enguia apresentou-se sem brilho, e a harmonização com o vinho foi, no mínimo, infeliz. Um vinho com potencial, completamente anulado por um prato mal conseguido. Seguiu-se um peixe sem alma, acompanhado por um tártaro de camarão que parecia estar ali por engano – uma combinação forçada, pretensiosa e sem qualquer equilíbrio.
Houve, ainda assim, dois pontos altos: o cabrito e o bacalhau. Finalmente, pratos com alguma consistência, técnica e sabor, aproximando-se (ainda que timidamente) do que se espera num restaurante com estrela Michelin. Momentos breves de redenção numa refeição que, no geral, nos deixou apenas à espera que terminasse.
A equipa, embora simpática, revelou alguma falta de polimento e de atenção ao detalhe. Esperava-se um serviço mais atento, mais contido, mais alinhado com a sofisticação do espaço e com a exigência de uma distinção Michelin. O informalismo foi, por vezes, desconcertante – especialmente num ambiente que pretende ser de excelência.
Em suma, o Mesa de Lemos tem tudo para ser extraordinário: localização, estrutura, ambição. Mas falta-lhe coerência, sofisticação e, sobretudo, sabor.
Uma estrela que, neste caso, brilha mais pela envolvente do que pelo que sai da cozinha. E é importante perceber que o facto de um restaurante ter uma estrela Michelin não o torna, automaticamente, num bom restaurante.
Neste caso, uma refeição que rondou os 200€ por pessoa revelou-se apenas… frustrante.
filipagou
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26 Julho 2025
6,0
Arquitectura e o enquadramento na paisagem deste restaurante e extraordinária
Tivemos ontem almoço com 22 convidados e tiveram uma experiência gastronómica única , Chefe Diogo Rocha e sua equipe de 11 conceberam 8 momentos fabulosos de arte e sabores originais que encheram as nossas almas e regadas com 9 maravilhosos vinhos produzidos na quinta do quais destaco a Georgina .
E um restaurante de class mundial para quem gosta de estar na cavaqueira com família e amigos do peito durante 4 horas inesquecíveis .
Agradecemos a todos Mesa Lemos o privilégio do almoço
Paulo Álvares Ribeiro
Paulo A Ribeiro
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20 Julho 2025
10,0
É uma experiencia unica! O que me surpreendeu nem foi o sabor dos pratos, mas sim a quantidade de trabalho que está na prepracao, confecao e apresentacao de cada um! Cada prato é arte. Escolhemos o menu maior, e acho que foram demasiados pratos de peixe. Podia ter vindo um 'corta sabores' mais cedo para aliviar um pouco a barrigada (de ervilhas)! O staff é profissional e descontraido (o que é optimo no meu ponto de vista). A arquitetura do local e enquadramento na quinta é um luxo. Só têm de me explicar se o café é apanhado/preparado/torrado/moido e sei la mais o quê ali - é que se nao for, nada justifica o preço! Aceito o preço do menu, parece ajustado ao trabalho e experiencia, mas nao o do café!
Tive pena de nao estar o Chefe Diogo por lá.
Joao Castelhano
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20 Junho 2025
10,0
Em meio aos vinhedos da Quinta do Dão Lemos, ergue-se esta joia arquitetônica, feita de concreto aparente integrado às videiras. Oferece uma culinária refinada e criativa, baseada em produtos portugueses, vegetais abundantes e um serviço profissional, porém descontraído. Os pratos são apresentados de forma soberba; o equilíbrio e a intensidade dos sabores deixam um pouco a desejar, mas a estrela Michelin é plenamente justificada. Portanto, 1* para a culinária, 2* para a beleza dos pratos.
Vinhos apenas da vinícola Mauson, um pouco caros.
Jitz Jeitz
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17 Junho 2025
10,0
No dia 5 de setembro de 2024 jantamos (eu e a minha esposa) no Restaurante Mesa de Lemos, pelo que estes comentários correspondem exclusivamente à experiência vivenciada na noite desse dia.
As observações aqui apresentadas referem-se a três componentes fundamentais dessa a experiência:
1. O edifício;
2. A experiência gastronómica e vínica;
3. O ambiente.
1. O edifício
Bem enquadrado na paisagem, ressaltando no interior, logo após a entrada, a parede esquerda constituída, em grande parte por uma rocha natura, fronteira a um envidraçado que preenche praticamente a fachada principal.
A decoração e o mobiliário são minimalistas, sem que isso signifique que não seja acolhedor.
Os muitos metros que separam entre si as diversas mesas permite que se desfrute de um ambiente quase familiar, pois não há ninguém ao lado.
Ao fundo fica a cozinha, aberta à zona das mesas.
Estão assim criadas condições para uma experiência de grande qualidade.
2 – A experiência gastronómica e vínica
Não deixo, normalmente, que sejam terceiros a fazerem as minhas escolhas, independentemente da sua natureza, incluindo a escolha do que vou almoçar, ou jantar.
Contudo, há já algum tempo que tinha decido experimentar restaurantes só com menus predefinidos, pelo que antes deste já tinha estado noutros, todos eles com estrela Michelin e com o mesmo conceito.
Escolhi os 8 momentos, enquanto a minha esposa escolheu 6.
Desses momentos não há um único que perdure na memória, pela excelência da satisfação que proporcionou. Um deles foi mesmo desagradável (já não sei se a designação era carapau ou chicharro).
Respeito o conhecimento profundo dos produtos, reconheço o trabalho de pesquisa e experimentação, mas tudo isso fica ofuscado se o resultado final, que é avaliado por uma coisa tão simples como o sabor daquilo que nos é apresentado, não corresponde à expetativa.
De facto, se tivesse de pontuar esta experiência, numa escala de 0 a 20 daria 13 valores. Pode-se observar que a classificação não é má. Claro que não é. A questão é que quando a essa experiência corresponde um custo de 399 euros e alguns cêntimos, procuramos que seja muito boa ou excelente. O que aconteceu na Mesa de Lemos está na linha do que experienciamos noutros restaurantes com este conceito que tínhamos frequentado anteriormente, pelo que, definitivamente, não voltaremos a fazer uma refeição em restaurantes que praticam exclusivamente este conceito. A diferença mais significativa relativamente aos outros restaurantes está no custo, que na Mesa de Lemos foi superior ao dos outros.
No que se refere à experiência vínica, ela foi muito boa, pois alguns dos vinhos eram excelentes , motivo por no fim comprei algumas garrafas (destaque para Nélita Rosé 2018 e Dona Paulette 2020)
3 - O ambiente
Nessa noite só estavam ocupadas mais duas mesas; uma com turistas americanas (suponho) e a outra com nacionais.
Com este reduzido número de pessoas, suficientemente distanciadas , e com a excelente música de fundo , estavam criadas as condições para um ambiente muito agradável.
Não foi, contudo, isso que aconteceu, pois em qualquer uma das mesas o ruído que se fez sentir era incomodativo, facto que se agravou quando chegou ao restaurante um casal que deveria ser conhecido dos responsáveis, pois entrou pela porta de serviço. Esse casal, quando se dirigiu à mesa ocupada por nacionais, certamente conhecidos, provocou um aumento do ruído, que permaneceu por longo período, sem que tivesse havido qualquer reparo por parte de alguém responsável por manter a normalidade no espaço.
No fim da refeição referimos ao elemento do "staff", responsável pela escolha dos vinhos ( foi quem nos deixou a melhor impressão), esse facto desagradável, embora não tivéssemos apresentado uma reclamação formal, facto de que nos arrependemos.
António C
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13 Abril 2025
6,0