07/09/2025: O Boémia Café está ali plantado perto da rotunda da Boavista, naquela zona onde tudo parece meio escritório e meio pastel de nata. E digo já, com toda a honestidade possível: eu só lá vou pelos croissants. E que croissants. Aquilo não são simples pães folhados, são pequenos pedaços de felicidade, cozidos pela metade, muito amanteigados, quase a derreter, como se alguém tivesse decidido pegar no conceito de “conforto” e transformar em massa doce.
Tanto faz qual escolhes. O simples já é um regalo, o de chocolate é uma festa, e o de doce de ovos é… um problema, no sentido em que facilmente comia quatro. São realmente incríveis. É daqueles sítios em que se podia fazer fila só por isso.
O espaço em si tem pinta de confeitaria antiga, e é. Mas foi puxado para o século XXI com alguma modernização subtil, que combina bem com a zona já bastante gentrificada. Tem charme, tem alma, e não parece um daqueles cafés todos iguais que abriram ontem. Aqui sente-se que há história.
As pessoas que lá trabalham são simpáticas e o atendimento costuma ser rápido e direto, o que, para quem está só de passagem, é ouro. É um daqueles sítios onde se entra, come-se qualquer coisa, e segue-se a vida — com mais boa disposição do que se tinha quando se entrou.
A comida de almoço é simples e honesta. Nada que revolucione o palato, mas também nada que se possa criticar pelo preço praticado. É uma solução prática para um almoço rápido e descomplicado.
No fundo, o Boémia é um espaço acolhedor, eficiente e com um trunfo na manga que dá vontade de voltar sempre: os croissants. Se algum dia abrirem só como croissanteria, sou o primeiro da fila.
30/07/2025: Bom custo-benefício, quantidades mais que adequadas e equipe profissional.