Casa d'Avo Maria em Portimão

5,9

Basado en 250 opiniones encontradas en 2 webs


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tendência

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De 915
em Portimão
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de cozinha Mediterraneo em Portimão

Os clientes comentam os seus pratos de...

carne peixe frango

Pontuação e opiniões

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Opiniões
6,0
259
Opiniões

G Pousada

17/10/2024: Restaurant van Pousada Hotel Braganca. Top én betaalbaar; er werd zeer soepel omgesprongen met de aanrekening : aperitief , water en de koffie achteraf waren blijkbaar inbegrepen, dat wordt op de kaart niet vermeld en ook niet gemeld tijdens het eten. Ik nam een wijnarrangement en kreeg meer dan voorzien, mijn echtgenote deed niet mee maar kreeg van elke wijn een proevertje dat ook niet werd aangerekend. Er was enkel Portugese wijn te krijgen en ook al ben ik geen fan van de Portugese wijnen, ik vond dat uitstekend , zouden ze overal moeten doen, alleen eigen wijn schenken. Het eten was bijzonder lekker met 4 of 5 amuses, 3 of 4 hoofdgerechten en een dessert dat ook 3 gangen inhield. Allemaal lekker en stijlvol opgediend. De eerste avond dronken we met onze buurtafel (een gezellige Ier ) nog meer dan een uur porto's en ook die stonden niet op mijn rekening. Toprestaurant. Toch 2 minpuntjes : de zaalverantwoordelijke was niet mijn type , een beetje te overheersend - drukte wat te veel zijn eigen visie door - en wat te formeel , stijfdeftig. Maar dat is puur persoonlijk . En verder kregen we twee avonden naeen dezelfde amuses terwijl ze heel goed wisten dat we daar avond voordien ook geweest waren, dat had iets beter gekund. Maar nogmaals, top dit restaurant . Als we ooit nog in de buurt komen gaan we terug .
16/06/2024: A vista para o castelo e a cidadela de Bragança abre as portas para o magnífico cenário que se estende, imponente, até ao horizonte. Chegados à sala, somos recebidos pelo anfitrião António Geadas, chefe de sala e sommelier, que com simpatia nos acolhe e nos conduz a uma mesa na primeira fila para o deslumbrante espectáculo cénico, servindo um espumante Montes Ermos, bruto, Trás os Montes, enquanto a conversa flui. É-nos explicado o conceito do G e são-nos sugeridos os diversos menus, entre 3 e 7 momentos, com o aviso prévio de que antes de iniciar o menu propriamente dito vêm à mesa 4 saudações do chef, além de outros momentos de ligação. Feita a nossa escolha, iniciámos a viagem com a degustação de dois azeites da região, na companhia de três variedades do substancial pão transmontano, sendo a mais leve de inspiração sefardita, bem a propósito das origens da família Geadas. Seguiu-se um “cogumelo” de manteiga de leite de vaca dos Açores, com mais um “casqueiro” quentinho e estaladiço, a qual voou na sua leveza e sabor delicado. Foram as saudações do chef um puré de batata e algas, com gamba da nossa costa e uma simulada espinha de peixe de carvão activado com tinta de choco; um forma de massa fina com escabeche de truta e espuma de pepino; os regionais chichos com maionese de pimentos assados e molho de favinhas com espuma de salpicão, a provocar a primeira grande explosão de sabores na boca; uma bolinha de Berlim com recheio de queijo Terrincho e um toque de azeite solidificado e pó de azeitona, todos de apresentação surpreendente e de significativo estímulo gustativo. Acompanharam as saudações um Quinta do Sobreiró de Cima, Gewurtzaminer e Moscatel-Galego, Trás os Montes e um Quinta do Cidrô, Chardonnay, Douro, que adicionaram, cada um à sua maneira, frescura à leveza dos momentos iniciais. O limpa palato juntou a acidez da maçã com as texturas de presunto e trigo estaladiços, fazendo o desejado “reset” para a fase seguinte. Agora sim, já no menu, entrou-se com vieira, nabo, porco bísaro e especiarias, num momento de pura ilusão, já que o corpo da vieira é, afinal, o nabo, fatiado finíssimo, com a panceta do porco no topo a conferir gordura, e o molusco em carpaccio, escondido sob a espuma de caril. Deliciosa ilusão! Do peixe, a garoupa com algas e trigo lascou com candura, perfeita na confecção e no sal, revelando, em conjunto com a gamba translúcida, todos os aromas marinhos imaginados pelo chef Óscar Geadas. Harmonizou com De Sousa, Grande Reserva, Arinto e Códega do Larinho, Trás os Montes, que soube dar-lhe palco. Da carne, a vaca (mirandesa?), com apenas 15 dias de maturação, para não se exceder no sabor carnívoro, acolitou com folhinhas de couve prensadas e grelhadas, puré de brócolo e batatinha de Montalegre, assada em duas semi-esferas unidas e ocas por dentro. Epílogo de grande categoria, pelo empratamento, pelas técnicas utilizadas e pelo equilíbrio de sabores final, identificando com delicadeza cada um dos elementos do prato. A merecer aplauso! Harmonizou com Quinta do Arcossó, Reserva, tinto, 2018, cuja matriz do blend regional soube ir ao encontro de cada detalhe do prato. Da sobremesa, o pudim Abade de Priscos com citrinos da Vilariça, mostrou o doce conventual, mas contrabalançou com as notas cítricas, fechando de forma breve, mas harmoniosa. A este respeito, o único reparo: um engano na cozinha fez trocar a nossa sobremesa – O Nosso Arroz Doce – com a de outra mesa, erro que a jovem e competente Eveline, na sala, se prontificou a corrigir, mas que nós dispensámos. Em compensação, António serviu-nos um Porto Quinta do Tedo, Tawny, 10 anos, que agradou sem ressentimentos. Embora sendo dia de semana, a tranquilidade de um serviço deste calibre não se encontrará na concorrência lisboeta, por exemplo, mas acaba por ser uma mais valia para os comensais que demandam a cozinha do chef Óscar Geadas, as harmonizações vínicas do seu irmão António e, afinal, a competência de toda a equipa, e que nos permitem experimentar tamanha excelência. Parto satisfeito da capital transmontana e com a curiosa sensação de, pela mão destes “excessivos transmontanos”, aqui ter vindo encontrar o Ponto G, gastronomicamente falando, claro!

Como chegar ao restaurante

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